Aos 72 anos, prestes a entrar para o Hall da Fama do Rock and Roll, ela continua sendo uma artista que fala com o coração. "Quando eu era mais jovem, eu tinha raiva do mundo. Eu era a estranha. Depois, entendi que o meu papel era tentar tornar o mundo mais justo. Às vezes, isso começa com algo simples, como sorrir para alguém. É uma coisa pequena, mas pode mudar o dia de uma pessoa”, disse Cyndi na entrevista.
Ela também relembrou como, desde pequena, se sentia deslocada: “Quando eu era criança, não me encaixava. Sempre me senti uma perdedora. Fazer as pessoas felizes é importante pra mim, talvez porque eu mesma precisei muito disso.”
Mesmo com essas dificuldades, ela encontrou uma forma de transformar tudo isso em arte, atitude e liberdade. "Escolhi um trabalho onde eu pudesse usar o que eu quisesse. Encontre roupas que te façam sentir forte, vivo. Se um chapéu te deixa bem, use. Se um sapato te traz conforto, vá com ele. Quando você faz as coisas por você, isso te dá uma felicidade de verdade.”
Sobre a tão merecida entrada no Hall da Fama do Rock and Roll, ela comentou: “Estou muito feliz. Tenho orgulho de estar sobre os ombros das mulheres que vieram antes de mim. Comecei a cantar com 2 anos, depois que uma vizinha me ensinou uma música em italiano. Cantei, todo mundo aplaudiu, e eu fiquei viciada. As músicas contam minha história - e acho que todos nós devemos contar as nossas de algum jeito. É nisso que eu penso: em juntar as pessoas.”
Cyndi Lauper será homenageada na turma de 2025 ao lado de nomes como Bad Company, Chubby Checker, Joe Cocker, Outkast, Soundgarden e The White Stripes. Também fazem parte Salt-N-Pepa, Warren Zevon, Thom Bell, Nicky Hopkins e Carol Kaye.
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